quarta-feira, junho 29, 2022
Labirintite e o stress emocional.
Imagem de Gerd Altmann por Pixabay
A labirintite significa pensamentos atrapalhados, nervosismo reprimido, o efeito de um golpe emocional, a necessidade de liberdade para pensar e agir, a sensação de falta de amor, sentimento de solidão, dificuldade para expressar-se, estar tonto com tantos problemas emocionais, sentir-se desamparado e teimar em continuar tentando pelos velhos caminhos que nunca deram certo. Pare de tentar achar a saída!
Se você continuar reprimindo seus
medos, acabará entrando em pânico. Abra o jogo e liberte-se das amarras que o sufocam,
colocando seus sentimentos em primeiro plano. Sua saúde está lhe pedindo para gritar pela sua felicidade. Pare de se anular. Jogue fora os ”lixos” guardados em seu coração e descubra seus verdadeiros sonhos, escondidos nessa escuridão. Seja você mesmo e respeite sua vida.
Deixe para resolver os problemas na hora certa, pois vivê-los no dia-a-dia é prejudicial ao coração.
Acredite que sua felicidade só depende de você e de sua conduta forte e decidida. Aja com humildade, mas seja firme em suas opiniões.
Acalme-se e lembre-se que você já é feliz. Pois ninguém e nada neste mundo poderão fazê-lo infeliz. Somos nós, e não os outros, os únicos responsáveis pela nossa existência. Reaja!
Acorde!
Segundo o texto acima de Cristina Cairo, formada em Educação Física e bacharel em Psicologia, em seu livro “LINGUAGEM DO CORPO APRENDA A OUVI-LO PARA UMA VIDA SAUDÁVEL”, relata sobre os sintomas da labirintite no campo emocional.
Em um mundo sombrio e uma sociedade embasada em hipocrisia e desonestidade intelectual para vencer a qualquer custo é quase impossível reagir e não permitir que o emocional seja atingido.
Pessoas sensíveis e retas são passionais, espontâneas e elas não saberão
dissimular seus sentimentos e nem fingir indiferença mediante uma injustiça, uma
ingratidão ou desvirtuamento da verdade. Elas sofrem, sangram, adoecem, até subir
à montanha com Nietzsche (O que não te mata só te fortalece) outra vez, demora
um tempo enquanto isso o gatilho já foi acionado, gerando stress.
Mas é preciso, quem causa a arranhadura pouco importa,
para eles algumas pessoas são peões girando no tabuleiro, servindo para um
propósito até que perca a utilidade. Jamais terão empatia, gratidão ou respeito
pelo outro. Vivemos uma vida líquida como Bauman já discorreu.
A verdade passa por mentira, a mentira vence a verdade, o que vale é desdizer, a palavra dada antes valia como empenhada. Hoje não mais, abusam da boa fé, pois impunidade é coisa do passado. Basta destruir a reputação para se livrar de alguém.
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Como encontrar respostas para sair desse mundo nojento e perverso, eu não saberei opinar. Pessoas se preocupam com estética e menos com caráter, um traço típico de pessoas fúteis e mesquinhas, como o filósofo Scruton fazia questão de ressaltar a “beleza” e não pautas para a minoria para englobar o coletivo e a solidariedade que ficasse a critério de pessoas dispostas a fazer. Anos atrás, um estudo empírico no campo da psicologia havia concluído que de cada 1.000 pessoas, somente 1% delas tem esse tipo de perfil: empatia, benevolência e altruísmo.
Hoje, tudo é tão volátil que a impressão que passa é que as empresas também agem assim. Algumas não se preocupam mais em manter um legado, ao contrário, se antes um currículo além de qualificação, primava pela ética e em fidelizar o cliente, não tem mais disso não, quanto mais desprovido de ética, de honestidade intelectual, pouco importa ser qualificado. E num segundo, a honra, a moral e credibilidade de uma pessoa ardilosamente destruída pela "famigerada" gente de bem.
Shakespeare estava certo: “Quem me rouba a honra priva-me daquilo que não o
enriquece e faz-me verdadeiramente pobre”.
Afinal, "Água mole, pedra dura, tanto bate até que
fura", pois, "tem mais Deus para dar do que
o Diabo para tirar", assim reza o ditado.
Imagem de Shahariar Lenin por Pixabay
segunda-feira, agosto 16, 2021
Dia Do Filósofo
Hoje,
dia 16, comemora-se no Brasil, o Dia do Filósofo, mas o Dia Mundial da Filosofia é
celebrado em 21 de Novembro, de acordo com a ONU.
Não importa a data, a Filosofia é essencial para qualquer dia, são reflexões e questionamentos sobre sociedade,
política, ética, religião, cultura, os mais diversos temas relacionados, considerada a mãe de todas as ciências.
Reza a lenda que a palavra Filosofia foi criada por Pitágoras, que pode ser compreendida como “amigo da
sabedoria”.
De acordo com o Site Laboratório
Oswaldo Cruz “Segundo a Academia Paulista de Letras o primeiro
filósofo brasileiro foi Matias Aires Ramos da Silva Eça, que nasceu em 27 de março de 1705,
em São Paulo e faleceu em Lisboa, Portugal, em 1763”.
Entre os livros que escreveu o mais conhecido é
” Reflexões
sobre a Vaidade dos Homens”, que foi publicado no Brasil apenas em 1993. Da qual, eu não conhecia, e consegui o livro
no site de Domínio Público (só clicar no nome do livro 👆acima).
Imagem: Pinterest / Google
Quando comecei
a ler Filosofia foi por curiosidade e conta própria, achava o mundo e a
sociedade no geral, um paradoxo, não condizia com os ensinamentos patriarcais,
familiares, valores morais, religiosos, que destoavam até dos ensinamentos bíblicos
do novo evangelho.
E então,
surgiram ainda na passagem da infância para a adolescência, os questionamentos naturais a qualquer ser
humano curioso que faz comparações e não encontra justificativas para determinadas
situações.
O objetivo da Filosofia é questionar, não trazer respostas prontas e absolutas.
Afinal, "O Filósofo não responde perguntas, ele
pergunta respostas", segundo Millôr Fernandes.
E como Descartes, logo “duvidei, pensei e comecei a existir!”, com Sócrates, Platão, Aristóteles, Diógenes, Hobbes, Voltaire, Rousseau, Habermas, Nietzsche, entre outros.
Meu filósofo
favorito é Nietzsche
que nos deixou em 1900, 25 de Agosto, infelizmente, só vim a lê-lo em 2011, mas
nele eu encontrei as respostas que eu necessito; como não ter medo do
sobrenatural e que a morte é algo natural, medo devemos ter do monstro que
habita em cada um de nós, não do céu e inferno. O Bicho papão ficou só no
imaginário.
Para conhecer a obra em ordem cronológica, acesse o blog:
Sem filosofia, sem livros, sem música, a vida não têm nenhum sentido para mim.
99 Doses de Nietzsche - máximas para refletir!
https://www.livrosepessoas.com/2014/09/21/99-doses-de-nietzsche/
Alguns sites que eu sigo sobre Filosofia:
domingo, agosto 16, 2015
O Dia do Filósofo é comemorado anualmente em 16 de Agosto, no Brasil. Já o Dia Mundial da Filosofia foi criado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - UNESCO, e é comemorado anualmente na terceira quinta-feira de Novembro.
Sócrates -400ac.Eu não posso ensinar nada a ninguém, eu só posso fazê-lo pensar”
Seja qual data for não pode passar em branco. Filosofar é preciso. Dedicado a reflexões e questionamentos sobre a sociedade, política, ética, religião, estética e os mais diversos temas relacionados à vida, no mínimo impactantes.
"O bom cientista não é aquele que oferece respostas boas, mas aquele que faz boas perguntas, e se permite mergulhar nas pesquisas em busca de elementos que ampliem sua compreensão. O bom cientista é aquele que coloca o saber da ciência e da vida em movimento, renovando-o constantemente" . Assim aplico também a filosofia, é sair do senso comum e partir para um processo investigatório, em questionar, indagar, argumentar, duvidar e discorrer, com fundamento e embasamento, não mais à partir de um pensamento simplista, e de senso comum. Assim, ousaram os grandes pensadores, inconformados, curiosos, e desconfortáveis diante de certezas limitadas ou absolutas.
pois "Eu duvido, logo penso, logo existo". Descartes.
Nietzsche, Rousseau, Maquiavel, Sartre, Sócrates, Proudhon, Voltaire, Locke, Aristóteles, Freud, Habermas, Descartes, e tantos outros sábios pensadores, minha eterna gratidão por terem ido mais avante e revolucionado ideias, pessoas, fatos, e toda uma sociedade ao seu tempo.
quinta-feira, dezembro 04, 2014
Nietzsche e a dolorosa jornada humana.
É nos infortúnios que moldamos o ser. É nas pedras do caminho que forjamos o caráter e a condição de superação. Suba a montanha com Nietzsche.
Por João Luís de Almeida Machado.
Friedrich Nietzsche (1844-1900), filósofo alemão, acreditava que ao escalarmos montanhas tínhamos uma clara compreensão do que é a vida. Os percalços da subida representariam justamente as dificuldades, dores, problemas, erros e infortúnios que enfrentamos.
A trajetória de subida, marcada por momentos de satisfação entremeados por estas "pedras" ao longo do caminho, no entanto, compensaria todo o esforço. Metaforicamente falava da existência humana como sendo uma peregrinação, uma caminhada,
uma jornada.
As "pedras" ou infortúnios ganham força em suas obras por conta da própria vida acidentada e sofrida do filósofo. Nietzsche perdeu o pai, um pastor presbiteriano, quando ainda tinha 4 anos de idade.
Aos 19 contraiu sífilis, doença que lhe causaria inconvenientes até o fim dos seus dias como, por exemplo, a necessidade de sempre buscar locais onde
o clima lhe fosse mais conveniente, fazendo com que
se mudasse regularmente de cidade.
Aos 24 anos tornou-se professor universitário, mas sua carreira
durou apenas 11 anos, tendo se aposentado desta função precocemente
aos 35. Não conseguiu ser entendido pelos colegas e, ao não estabelecer
bons vínculos, como autêntico "estranho no ninho", afastou-se do
mundo acadêmico.
Seus relacionamentos amorosos não se consolidaram e, por conta
disso, Nietzsche viveu só, angustiado também por conta de seus
insucessos emocionais.
Suas obras-como "Assim Falava Zaratustra", "Crepúsculo dos Ídolos",
"Ecce Homo", "Além do Bem e do Mal", "A Gaia Ciência" - hoje
consideradas marcos da filosofia contemporânea, não foram
reconhecidas durante sua existência.
Não lhe renderam, apesar de publicadas, nem mesmo dinheiro suficiente
para que tivesse uma vida confortável, legando-lhe uma vida
modesta, sem grandes luxos. Por volta de seus 45 anos, teve um
colapso nervoso e pensou ser Jesus, Napoleão, Buda e Alexandre Magno.
Foi então internado em um sanatório, onde permaneceu durante alguns anos. Morreu quando ainda tinha 56 anos. Infortúnios, portanto, não lhe faltaram. Na vida profissional, emocional, financeira, familiar, na saúde...
Nietzsche colecionou problemas, dores e dificuldades.
Por conta disso, um de seus principais temas acabou sendo o sofrimento. Não como um lamento, como poderia se esperar. Nietzsche não era o tipo de sujeito que se atiraria do prédio como ocorreu com investidores e empresários durante a Crise de 1929. Pelo contrário, pensava que qualquer tipo de problema poderia ajudar as pessoas, ao invés de simplesmente significar a derrocada final, a derrota definitiva. Realista como era, dizia que todas as pessoas, sem exceção, passam por dificuldades de diferentes graus ao longo de sua existência.
Mesmo aquelas que nos parecem tão afeitas ao sucesso, em diferentes momentos de suas vidas passaram, passam ou passarão por infortúnios. Não é possível dividir os homens entre aqueles que são vitoriosos e os que não são.
Todos em algum momento têm seus êxitos e seus amargores. A forma como encaramos estes dissabores é que precisa ser revista segundo ele.Temos que pensar a derrota, a dor ou o problema como parte do aprendizado que a vida nos proporciona.
Nietzsche era tão consciente em suas reflexões quanto ao sofrimento como parte irremediável da existência humana que chegava mesmo a desejar que as pessoas passassem por infortúnios para que, depois, vivessem melhor.
Eu complementaria: "O que não mata só me fortalece" - Ave Nietzsche.
terça-feira, março 27, 2012
"Viver sem música seria um erro."
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Nietzsche está certo, A música é remédio para a alma, eleva o espírito, é uma linguagem que todos os povos reconhecem, independe de cor, credo, viéses qualquer que seja, político, ideológico,dogmático, não separa pessoas, não as divide, ao contrário, as une numa só emoção.
Eu não consigo "Viver Sem Música" de Led Zeppelin, Robert Plant, Pink Floyd, Roger Waters, Almir Sater, Raulzito, Zé Ramalho, George Harrison, Zeca Baleiro, Gonzaguinha, música clássica, música celta, Belchior, Bob Dylan, Gessinger... por aí afora....
A música é a arte que inebria. Uma pesquisa realizada na Suécia analisa o impacto da música na vida das pessoas. Dos 1000 entrevistados, todos disseram que ouvem música todos os dias, no mínimo meia hora por dia.
Mais: de cada dez entrevistados, oito conheceram artistas ou bandas através de alguma marca.
Você ouve música todos os dias? Quantas horas por dia?
Quanto tempo você gasta por semana procurando por música nova?
Passou a gostar de alguma banda por causa de uma marca?
Essas foram algumas das perguntas feitas a mil pessoas, entre 16 e 64 anos e do mundo todo, pela agência Heartbeats. Compilamos alguns dos resultados abaixo — o relatório completo, chamado “Uncovering Musical Myth”, pode ser
encontrado aqui.
* Dos entrevistados, todos responderam que seria praticamente impossível
viver sem música. Todos ouvem música pelo menos uma vez ao dia e 32% passam de 4 a 8 horas por dia com o som ligado!
De cada dez pessoas que responderam ao questionário, nove procuram por
novos artistas online todo mês e 92,4% dos entrevistados acham positiva a colaboração entre artistas e marcas:
* Conclusão:
Tocar a música ‘certa’ em seu estabelecimento faz com que os clientes fiquem por mais tempo.
A música tocada em seu estabelecimento influencia a opinião dos clientes sobre a sua marca. Música no ambiente de trabalho proporciona bem-estar aos funcionários.
recebam pelas músicas de sua autoria tocadas em lugares públicos.
* Mais sobre os resultados: analisando o gráfico abaixo, percebemos
que 32% ouvem música de 4 a 8 horas por dia; 7,5% por mais de oito horas
e quase a mesma porcentagem para aqueles que ouvem música durante todo o tempo em que estão acordados!