segunda-feira, agosto 16, 2021
Dia Do Filósofo
Hoje,
dia 16, comemora-se no Brasil, o Dia do Filósofo, mas o Dia Mundial da Filosofia é
celebrado em 21 de Novembro, de acordo com a ONU.
Não importa a data, a Filosofia é essencial para qualquer dia, são reflexões e questionamentos sobre sociedade,
política, ética, religião, cultura, os mais diversos temas relacionados, considerada a mãe de todas as ciências.
Reza a lenda que a palavra Filosofia foi criada por Pitágoras, que pode ser compreendida como “amigo da
sabedoria”.
De acordo com o Site Laboratório
Oswaldo Cruz “Segundo a Academia Paulista de Letras o primeiro
filósofo brasileiro foi Matias Aires Ramos da Silva Eça, que nasceu em 27 de março de 1705,
em São Paulo e faleceu em Lisboa, Portugal, em 1763”.
Entre os livros que escreveu o mais conhecido é
” Reflexões
sobre a Vaidade dos Homens”, que foi publicado no Brasil apenas em 1993. Da qual, eu não conhecia, e consegui o livro
no site de Domínio Público (só clicar no nome do livro 👆acima).
Imagem: Pinterest / Google
Quando comecei
a ler Filosofia foi por curiosidade e conta própria, achava o mundo e a
sociedade no geral, um paradoxo, não condizia com os ensinamentos patriarcais,
familiares, valores morais, religiosos, que destoavam até dos ensinamentos bíblicos
do novo evangelho.
E então,
surgiram ainda na passagem da infância para a adolescência, os questionamentos naturais a qualquer ser
humano curioso que faz comparações e não encontra justificativas para determinadas
situações.
O objetivo da Filosofia é questionar, não trazer respostas prontas e absolutas.
Afinal, "O Filósofo não responde perguntas, ele
pergunta respostas", segundo Millôr Fernandes.
E como Descartes, logo “duvidei, pensei e comecei a existir!”, com Sócrates, Platão, Aristóteles, Diógenes, Hobbes, Voltaire, Rousseau, Habermas, Nietzsche, entre outros.
Meu filósofo
favorito é Nietzsche
que nos deixou em 1900, 25 de Agosto, infelizmente, só vim a lê-lo em 2011, mas
nele eu encontrei as respostas que eu necessito; como não ter medo do
sobrenatural e que a morte é algo natural, medo devemos ter do monstro que
habita em cada um de nós, não do céu e inferno. O Bicho papão ficou só no
imaginário.
Para conhecer a obra em ordem cronológica, acesse o blog:
Sem filosofia, sem livros, sem música, a vida não têm nenhum sentido para mim.
99 Doses de Nietzsche - máximas para refletir!
https://www.livrosepessoas.com/2014/09/21/99-doses-de-nietzsche/
Alguns sites que eu sigo sobre Filosofia:
quarta-feira, maio 03, 2017
sábado, setembro 12, 2015
7 prazeres capitais – pecados e virtudes hoje” .
“O grande problema do mundo é a comparação”. – Montaigne.
É cada vez mais difícil atribuir notas baixas a alunos;
Nós não consertamos mais coisas, nós não consertamos mais relações humanas, nós trocamos. E, ao trocar sapatos, computadores e pessoas que amamos, por outras pessoas, vamos substituindo, a dor do desgaste pela vaidade da novidade. Ao trocar alguém creio imediatamente, que eu me torno alguém mais interessante, e não percebo que aquele espelho continua sendo, o drama da minha vaidade, o que eu não tolero na pessoa anterior, é que ela me mostrou, o quanto estou decaindo, envelhecendo, e como eu sou desinteressante. E na nova pessoa, eu exploro o quanto eu quero ser interessante, instigante e assim por diante. É fascinante que o nosso mundo hoje, tenha eliminado a humildade como virtude. É fascinante, por exemplo, que nós aceitemos todo e qualquer elogio, porque dentro de nós há, segundo os místicos medievais, um demônio esperando isso: O demônio da soberba, da vaidade. Aquele que acredita, o que não pode ser acreditado. Como Lúcifer um dia, acreditou que podia ser igual a Deus. Repetimos o pecado de Lúcifer. E brigamos permanentemente, por esse ego insaciável, porque eu prefiro ser perseguido, que ser ignorado, que pegue no meu pé, eu prefiro parecer à vítima da sala, que parecer o Gasparzinho da sala, eu prefiro tudo, menos não ser visto, porque viver hoje é ser visto. Se eu não fotografar o que como, Se eu não falar onde eu fui, Se eu não tirar fotos, Se eu não fizer tudo isso, Eu não fui, e “ver é viver” e, ser visto é ter certeza que eu vivi.
Sobre o autor: Leandro Karnal é professor, historiador, graduado em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e doutor pela Universidade de São Paulo.
domingo, agosto 16, 2015
O Dia do Filósofo é comemorado anualmente em 16 de Agosto, no Brasil. Já o Dia Mundial da Filosofia foi criado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - UNESCO, e é comemorado anualmente na terceira quinta-feira de Novembro.
Sócrates -400ac.Eu não posso ensinar nada a ninguém, eu só posso fazê-lo pensar”
Seja qual data for não pode passar em branco. Filosofar é preciso. Dedicado a reflexões e questionamentos sobre a sociedade, política, ética, religião, estética e os mais diversos temas relacionados à vida, no mínimo impactantes.
"O bom cientista não é aquele que oferece respostas boas, mas aquele que faz boas perguntas, e se permite mergulhar nas pesquisas em busca de elementos que ampliem sua compreensão. O bom cientista é aquele que coloca o saber da ciência e da vida em movimento, renovando-o constantemente" . Assim aplico também a filosofia, é sair do senso comum e partir para um processo investigatório, em questionar, indagar, argumentar, duvidar e discorrer, com fundamento e embasamento, não mais à partir de um pensamento simplista, e de senso comum. Assim, ousaram os grandes pensadores, inconformados, curiosos, e desconfortáveis diante de certezas limitadas ou absolutas.
pois "Eu duvido, logo penso, logo existo". Descartes.
Nietzsche, Rousseau, Maquiavel, Sartre, Sócrates, Proudhon, Voltaire, Locke, Aristóteles, Freud, Habermas, Descartes, e tantos outros sábios pensadores, minha eterna gratidão por terem ido mais avante e revolucionado ideias, pessoas, fatos, e toda uma sociedade ao seu tempo.
sábado, agosto 08, 2015
Imagem: Reprodução
"Uma viva inteligência de nada serve se não estiver ao serviço de um caráter justo; um relógio não é perfeito quando trabalha rápido, mas sim quando trabalha certo." Luc de Clapiers Vauvenargues, marquês de Vauvenargues, moralista, ensaista e escritor francês.
Sob a visão dele, "O homem não pode ser visto como um ser individual", pelo contrário, ele é essencial para a sociedade num todo, ou seja, uma peça formadora de uma engrenagem e sendo assim uma "mola mestra", e vai desempenhar um papel importante, seja do ponto de vista positivo ou não, de acordo com suas atitudes repercutirá com intensidade em suas relações.
A Ética Aristotélica realiza uma interpretação das ações humanas fundamentadas em análises de meio e de fim, resultando da definição de determinadas práticas humanas onde o conteúdo moral estará relacionado à prática de ações específicas.
Portanto, façamos da justiça e das virtudes, um hábito.
sábado, junho 06, 2015
O Jardim Botânico do Rio de Janeiro neste final de semana, ganha um charme ainda maior. Além do passeio, uma oportunidade para prestigiar a segunda edição da Primaverinha dos Livros, Segundo Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil. Quem perdeu hoje, poderá apreciar neste domingo. São 30 estandes, com 50 editoras que levarão, além de 3 mil títulos infantojuvenis com até 50% de desconto, muita diversão para a criançada. As atrações incluem lançamento de livros, contação de história, peças de teatro, oficina de desenho, pintura, música e quadrinhos. O evento é gratuito e ocorre hoje (6) e amanhã (7), no Espaço Tom Jobim.
A feira é promovido pela Liga Brasileira de Editoras (Libre) e tem origem na Primavera dos Livros, uma grande feira literária independente no Rio de Janeiro, que este ano vai para a 15ª edição. De acordo com a diretora da Libre Camila Perlingeiro, a ideia de fazer o evento para o público infantojuvenil surgiu por causa da alta procura pelo espaço infantil do evento dedicado ao público adulto.
“Tinha um espaço infantil super concorrido e a gente viu uma demanda de fazer algo específico para as crianças. Era uma demanda também das nossas editoras, que buscavam uma visibilidade maior para seus catálogos infantis. Temos estande coletivo, para as editoras que têm um catálogo grande e no meio tem um ou dois infantis; têm editoras grandes especializadas em livro infantil; e há outras que têm catálogo grande de livro adulto e já tem peso no infantil”.
Divulgação/ Geo Comunicação |
“A gente vinha com vontade de levantar uma bandeira, da leitura em família, promover o vínculo afetivo das famílias através da leitura, oferecer literatura como entretenimento para as crianças. É aquela coisa: existe tablet, televisão, mas a gente não está concorrendo. É tudo entretenimento, um livro é tão importante quanto um joguinho no computador, tão divertido quanto assistir a um desenho na televisão”, defendeu Camila.
A diretora destaca que a feira também é uma boa oportunidade para conhecer escritores contemporâneos, que têm pouco espaço nas escolas em geral. “O grande problema que nós temos – editoras independentes que publicam sobretudo literatura contemporânea – é fazer com que a escola perceba que tem coisa nova acontecendo, obviamente sem desmerecer os clássicos, todos eles precisam ser lidos, mas a gente também precisa avançar, a gente precisa saber que tem mais coisa por aí, que tem coisa acontecendo agora, que foi publicado agora, que está falando de temas atuais”.
Fonte:clique no link agenciabrasil
quinta-feira, dezembro 04, 2014
Nietzsche e a dolorosa jornada humana.
É nos infortúnios que moldamos o ser. É nas pedras do caminho que forjamos o caráter e a condição de superação. Suba a montanha com Nietzsche.
Por João Luís de Almeida Machado.
Friedrich Nietzsche (1844-1900), filósofo alemão, acreditava que ao escalarmos montanhas tínhamos uma clara compreensão do que é a vida. Os percalços da subida representariam justamente as dificuldades, dores, problemas, erros e infortúnios que enfrentamos.
A trajetória de subida, marcada por momentos de satisfação entremeados por estas "pedras" ao longo do caminho, no entanto, compensaria todo o esforço. Metaforicamente falava da existência humana como sendo uma peregrinação, uma caminhada,
uma jornada.
As "pedras" ou infortúnios ganham força em suas obras por conta da própria vida acidentada e sofrida do filósofo. Nietzsche perdeu o pai, um pastor presbiteriano, quando ainda tinha 4 anos de idade.
Aos 19 contraiu sífilis, doença que lhe causaria inconvenientes até o fim dos seus dias como, por exemplo, a necessidade de sempre buscar locais onde
o clima lhe fosse mais conveniente, fazendo com que
se mudasse regularmente de cidade.
Aos 24 anos tornou-se professor universitário, mas sua carreira
durou apenas 11 anos, tendo se aposentado desta função precocemente
aos 35. Não conseguiu ser entendido pelos colegas e, ao não estabelecer
bons vínculos, como autêntico "estranho no ninho", afastou-se do
mundo acadêmico.
Seus relacionamentos amorosos não se consolidaram e, por conta
disso, Nietzsche viveu só, angustiado também por conta de seus
insucessos emocionais.
Suas obras-como "Assim Falava Zaratustra", "Crepúsculo dos Ídolos",
"Ecce Homo", "Além do Bem e do Mal", "A Gaia Ciência" - hoje
consideradas marcos da filosofia contemporânea, não foram
reconhecidas durante sua existência.
Não lhe renderam, apesar de publicadas, nem mesmo dinheiro suficiente
para que tivesse uma vida confortável, legando-lhe uma vida
modesta, sem grandes luxos. Por volta de seus 45 anos, teve um
colapso nervoso e pensou ser Jesus, Napoleão, Buda e Alexandre Magno.
Foi então internado em um sanatório, onde permaneceu durante alguns anos. Morreu quando ainda tinha 56 anos. Infortúnios, portanto, não lhe faltaram. Na vida profissional, emocional, financeira, familiar, na saúde...
Nietzsche colecionou problemas, dores e dificuldades.
Por conta disso, um de seus principais temas acabou sendo o sofrimento. Não como um lamento, como poderia se esperar. Nietzsche não era o tipo de sujeito que se atiraria do prédio como ocorreu com investidores e empresários durante a Crise de 1929. Pelo contrário, pensava que qualquer tipo de problema poderia ajudar as pessoas, ao invés de simplesmente significar a derrocada final, a derrota definitiva. Realista como era, dizia que todas as pessoas, sem exceção, passam por dificuldades de diferentes graus ao longo de sua existência.
Mesmo aquelas que nos parecem tão afeitas ao sucesso, em diferentes momentos de suas vidas passaram, passam ou passarão por infortúnios. Não é possível dividir os homens entre aqueles que são vitoriosos e os que não são.
Todos em algum momento têm seus êxitos e seus amargores. A forma como encaramos estes dissabores é que precisa ser revista segundo ele.Temos que pensar a derrota, a dor ou o problema como parte do aprendizado que a vida nos proporciona.
Nietzsche era tão consciente em suas reflexões quanto ao sofrimento como parte irremediável da existência humana que chegava mesmo a desejar que as pessoas passassem por infortúnios para que, depois, vivessem melhor.
Eu complementaria: "O que não mata só me fortalece" - Ave Nietzsche.